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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Mais que guerreiro, o ídolo da camisa 19


Nascido em 22 de Setembro de 1981 na capital paulista, é esta uma pequena definição para nosso ilustre jogador William Fournou Drudi. Do alto de seus 2,04m de altura, o pivô que é dono da camisa 19 francana demonstra entusiasmo e firmeza em suas palavras, cedidas a nós enquanto realizava tratamento com gelo após o término de mais um treino exaustivo da equipe, o último da temporada.


William começou a jogar basquete logo aos 12 anos mas não foi seu primeiro esporte. Ele começava a seguir os passos do irmão, que jogava futebol quando recebeu o convite de seu preparador físico - que também era treinador da equipe de basquete, para que aderisse ao esporte e assim aconteceu. Durante sua carreira o jogador defendeu Hebraica - SP, Londrina - PR, Campos - RJ, São José dos Pinhais - PR, Araraquara - SP, Goiânia - GO, Waldívia - Chile, Franca - SP, Minas Tênis - MG e novamente Franca. Além dos clubes, o atleta representou seu país na Seleção Brasileira na disputa do torneio Sul-Americano em 2008, tendo marcado 101 pontos em 6 partidas.

Este foi um período marcante na vida do jogador pois seu filho Lucas nascera no decorrer da competição e o jogador viajou para casa a tê-lo em seus braços e brevemente retornar à concentração da seleção brasileira. 

Para Drudi um outro momento marcante na carreira foi na sua primeira passagem pelo clube francano logo em sua chegada, pois vinha recentemente do Chile, de um ambiente e ritmo de trabalho diferentes e chegava à equipe disputando as fases finais de 3 torneios em simultâneo: Liga Sulamericana, Campeonato Nacional e Campeonato Paulista.

Porém o tempo de inscrição para o Paulista já havia expirado e o atleta disputava os campeonatos restantes. Como as viagens eram constantes, fazia poucos treinos com o grupo e quando os jogos eram pelo Paulista Drudi treinava junto da equipe juvenil para conseguir um avanço em sua readaptação ao basquetebol brasileiro. Conquistou 2 vice-campeonatos: o Nacional e a Liga Sulamericana e ainda viu sua equipe ser campeã estadual, fazendo uma enorme festa após um regime de longo período sem conquistas.

Os esforços não foram em vão, pois na temporada seguinte o atleta conquistou 1 Copa Ouro, 1 Super Copa e 1 Campeonato Paulista - o Bicampeonato. Sua constância foi sempre destaque, e a ausência de qualquer lesão fez com que o jogador se tornasse melhor a cada partida, um combinado que até então lhe rendeu a convocação para a seleção brasileira, onde fez uma boa passagem conquistando o Sulamericano naquela oportunidade.

Além destes, ainda obteve a conquista do campeonato Mineiro na temporada 2009/2010. Já no último ano aceitou o convite e retornou à equipe francana, onde somente Fernando Penna e os norte-americanos Marques Lewis e Maurice Spillers não haviam sido companheiros de quadra. Junto da aceitação, também o desafio e a esperança em brigar por títulos vestindo a camisa que o consagrara, a qual o fizera ídolo.


William Drudi é o jogador sempre centrado que observa cada detalhe do adversário e também os erros e acertos de sua própria equipe, orientando a todos tanto quanto seu treinador o faz, jogando e instruindo com uma técnica indiscutível. É o jogador que vibra junto de sua torcida a cada cesta e quando essa mesma torcida parece adormecida, é agitada pelo pivô, que sempre busca o apoio daqueles que lhe estão assistindo jogar.


Nas quadras, ele é hoje um dos grandes ídolos francanos e fora das quatro linhas é a simpatia em pessoa. Sempre carinhoso e prestativo com seus adoradores, sua torcida, seu público. Dentro das quadras é um herói, um misto de frieza e emoção procurando um detalhe que o permita vencer e buscando os aplausos de quem o vê triunfar.

Time com quem gostaria de jogar:

Steve Nash, Kobe Bryant, Lebron James, William Drudi e Dwight Howard.

Mensagem à torcida: 

"É uma torcida que vive o basquete nos bons e maus momentos, muito obrigado pelo apoio de todos."

2 comentários:

  1. Sinceramente,Franca de vocês estão numa situação complicada,tá todo mundo saindo e poucos estão ficando.É complicado!
    Abraço
    Igor
    meu blog de esportes: http://igoresportes.blogspot.com/ e no twitter quem quiser seguir é @blogdoigor05

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  2. Igor... por aqui não tem nada de complicado, quem conhece a realidade do nosso time, sabe que as saídas fazem parte do processo evolutivo da equipe. Quem fica, sabe q o trabalho será árduo, pq não é fácil manter o nome e a tradição de um grande time de basquete como é o Franca! São 50 anos de idas e vindas de jogadores, mas o time permanece e sempre permanecerá!

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