A Comissão Disciplinar da LNB puniu, nesta terça-feira, o pivô Mineiro com três partidas de suspensão e o armador Nezinho com duas.
A Comissão Disciplinar da Liga Nacional de Basquete (LNB) julgou, nesta terça-feira, o processo da partida entre o Vivo/Franca e o Universo/BRB/Financeira Brasília, realizada no dia 26 de fevereiro e válida pela terceira rodada do NBB. O julgamento havia sido adiado na semana passada, pois os árbitros Sérgio Jesus Pacheco e Francisco Ferreira, intimados pela defesa, não puderam comparecer à sessão. O NBB é um campeonato organizado pela LNB, em parceria com a Rede Globo e patrocínio da Eletrobras, Caixa e Spalding.
Quatro jogadores daquela partida foram julgados pela Comissão: o pivô Rafael Mineiro, o ala Alex e o armador Nezinho, atletas do Universo, e o pivô Ricardo Probst, do Franca. No jogo, o pivô Rafael Mineiro se irritou e ofendeu a arbitragem após ter recebido uma cotovelada do adversário, o pivô Ricardo Probst, e perdido dois dentes da boca. O jogador foi denunciado nos artigos 243-F e 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que previam multa de 100 a 100 mil reais e suspensão de uma a seis partidas, respectivamente.
Avaliado pela Comissão Disciplinar da LNB, formada pelo presidente José Francisco Manssur e os auditores Carlos Osso, Carlos Henrique Martins Teixeira e Luiz Carlos de Carvalho, Mineiro recebeu a punição de três jogos, um deles já cumprido automaticamente.
Devido à cotovelada, Ricardo foi enquadrado no artigo 254-A do CBJD, que prevê punição de quatro a doze jogos. Porém, a Comissão Disciplinar acreditou que o jogador não teve intenção de cometer o ato violento e, portanto, foi absolvido. Além disso, o atleta respondeu pelo desentendimento que teve com o ala do Universo, Alex, em que ambos foram desqualificados pela arbitragem da partida. O pivô do Franca foi denunciado no artigo 250, ato hostil, e recebeu uma pena de uma partida de suspensão, já cumprida. Alex, que foi enquadrado no artigo 254-A, foi absolvido pela Comissão.
O pivô do Franca compareceu à sessão e ficou mais tranquilo quando foi absolvido. “Sempre tive a consciência tranquila de que não tive a intenção de machucar. Mas, fico chateado que isso tenha acontecido, que alguém tenha saído machucado. Nunca passei por um julgamento, fiquei até estressado com tudo isso. Fico feliz de não ter sido punido”, afirmou o jogador.
O último jogador que foi julgado pela Comissão, o armador do Universo, Nezinho, foi denunciado no artigo 258, após ter reclamado com a arbitragem e sido desqualificado. O atleta recebeu dois jogos de suspensão, um deles também já cumprido automaticamente. “São desfalques importantes. Infelizmente não tem o que fazer. Agora o que temos que fazer é não entrar mais no tribunal, porque quando entra você sempre está sujeito a ser punido”, afirmou o técnico do time de Brasília, Lula, que acompanhou a sessão.
Ops... faltou a fonte!!!
ResponderExcluirhttp://www.liganacionaldebasquete.com.br/interna.php?s=imprensa&p=102&cd=626
=) Era esperado! O Fada do Dente... ops, Ricardo nem praticou alguma agressão, não houve intenção de atingir o adversário e até o Mineiro deve ter admitido isso após rever o lance. Mas a vida segue, Ricardo absolvido e Mineiro punido por infantilidade. Tomara que aprenda, um erro nunca justifica outro.
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