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sábado, 13 de março de 2010

"Alemão" pros intímos ou simplesmente Mr. Double-Double!

Perto de completar seus 34 anos, Ricardo Luis Probst, pivô do Franca Basquete, dedicou um final de treino para conversar com o pessoal do Blog "Papo a Seis", do alto dos seus 2,00m nosso entrevistado contou alguns lances da sua carreira. Nascido em Blumenau e filho de um ex-jogador, Ricardo se inspirou no pai para iniciar no basquete. "Enquanto ele jogava na quadra principal com os veteranos, eu brincava na quadra de apoio",conta. Foi assim que um dirigente viu o então garoto de 7 anos e o convidou a jogar no time de Blumenau, o melhor clube do Estado.
De lá nosso pivô passou por Joinville, Rio Claro, Palmeiras, Franca, Bauru, Santa Cruz do Sul, Casa Branca, Uberlândia, Londrina, Paulistano, Assis, Minas e finalmente o retorno a Franca.

Aliás sua primeira passagem por Franca deixou marcas que Ricardo carregou orgulhosamente por vários times por onde passou: "Quando sai de Franca na primeira passagem por aqui, sempre ouvia as pessoas me chamando de sapateiro. Não sou francano, não tenho preconceito com a profissão de sapateiro, mas se me chamavam assim é porque eu tinha a cara da cidade, do time e isso me dava muito orgulho!" comenta. Da primeira passagem por Franca, Ricardo também colecionou títulos paulistas (95 e 97) e um Nacional (98), lembra o pivô dando uma "colada" nas placas suspensas no Pedrocão.

Quando ainda jogava na base, Ricardo foi convocado pra seleção sub-21 e disputou um panamericano e um sulamericano, este ao lado do Capitão Helinho. Já adulto foi convocado para a Seleção em 97 pro Sulamericano e em 2008 para o Pré- Olímpico.
Em 2000 quando estava em Casa Branca conheceu sua esposa Julliana e a partir daí não se separaram mais: " ela embarcou na carreira, estava sempre junto, dando apoio e força", revela Ricardo. Em 2001 e 2002 foi Campeão Mineiro, porém seu "maior" título no período foi o casamento em Julho de 2002, deste já colheram dois lindos frutos: Letícia de 4 anos e Laís de apenas 9 meses. Na volta à cidade, Ricardo e a família se sentiram muito felizes, a pequena Laís tinha apenas 3 semanas e o momento da carreira era ótimo, além da estrutura da cidade e do conceito de família que eles não encontraram em nenhum outro lugar por onde passaram. O fator extra quadra também contribuiu para aumentar a felicidade, e a torcida francana recebeu muito bem seu "filho adotivo".


Apesar de sempre estar concentrado durante as partidas o primeiro jogo que disputou contra Franca não foi muito fácil, "a torcida pega no pé mesmo, mas com o tempo acostuma, já pensou se eu fosse ouvir o que todas as torcidas de todos os times falam de mim?? Não conseguiria nem jogar! Então concentro e faço o meu trabalho!" relata o pivô.

Os objetivos pessoais já foram atingidos já foi campeão e convocado pra seleção, agora visa os objetivos coletivos quer ser campeão com a atual equipe, conquistar a vaga pra Sulamericana e Liga das Américas e quem sabe superar a frustação da eliminação precoce no Campeonato Paulista deste ano: " Todos nós sentimos muito, ficamos muito abalados com a eliminação, não era isso que havíamos planejados!" desabafa.

Tendo como ídolo o grande Michael Jordan, Probst revela seu melhor e pior momento na carreira: " O melhor foi quando estava em Assis, fui pra seleção, fui eleito o melhor jogador... e o pior foi em 99, em Dezembro de 1999, estava em Bauru, não encaixei no time, mudou o técnico, eu não estava bem, cheguei no fundo do poço, mas ergui a cabeça e me levantei, mudei de time e cheguei onde cheguei porque não desisti de fazer o que eu mais gosto que é jogar basquete!"

O time perfeito em sua opinião seria composto por:

Kareen Abdul Jabbar
Magic Jonhson
Michael Jordan
Kobe Bryant
Dirk Nowitzki
E Phill Jackson como técnico (o melhor, concorda Cauê que estava aguardando para dar carona pro pivô).

Como não podia deixar de ser perguntamos sobre o lance com o jogador do Brasilia, Mineiro, e Ricardo contou que houve uma fatalidade, os jogadores se trombaram e infelizmente acabou acontecendo o fatídico episódio da perda dos dentes, o que nos levou a mais uma pergunta: baseados nos acontecimentos do jogo citado acima, seria Ricardo Probst a versão brasileira do filme "O Fada do Dente"?

Envergonhado, Ricardo sorriu e contou: "Vi o trailler com a minha filha e logo pensei: vão acabar fazendo comparações entre o que aconteceu e esse filme... é o The Rock o ator né?? Vou assistir sim, mas nem quero esta fama pra mim não, foi um lance infeliz, só isso."

E para a torcida fica um recado dado pelo atleta, mas que pode ser considerado como sendo dado por todo o time: " O time está encaixado, jogando bem, pensando grande, sabe que pode melhorar, estamos treinando um novo sistema de ataque, pegando firme nos treinos, esperamos colher bons frutos e bons resultados e quem sabe ser campeão ou conquistar uma das vagas pros torneios internacionais!"

Eu prefiro que venha os dois! Fica aqui nossos votos de boa sorte e muito brilho pra esse excelente pivô que faz brilhar nossos olhos com suas enterradas, seus tocos, rebotes e pontos!

Parabéns pela história de vida!

3 comentários:

  1. Excelente entrevista muito legal msm , vlw Ricardo pela atenção e tomara que haja mais entrevistas dessas pra gente conhecer mais desses nossos ídolos , bela entrevista Sheila continue assim .

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  2. Ficou mesmo excelente!!! Parabéns pela bela história Ricardo, e pode ter certeza de que vão conseguir sim que venham títulos e boas classificações. No que depender da torcida, estaremos a todo momento em volta das quadras apoiando.

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  3. Fada do dente, Fada do dente

    uashuashuashuashuasa

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