O grande lider...

Hoje falaremos um pouco sobre a brilhante carreira do capitão Helinho, 34 anos, pé de barro (francano, ele se intitula assim por ser do interior). Um eterno apaixonado pelo Franca e mesmo quando jogou fora daqui não escondeu a vontade de voltar.

Hélio Rubens Garcia Filho, o Helinho, representa a terceira geração da família Garcia no basquete, já que além de seu pai, Hélio Rubens Garcia, seus tios Fransérgio e Toto além do avô Cachoeira atuaram na posição de armador. E ele se sente muito orgulhoso em dar prosseguimento à dinastia. Pai e filho seguem firme no Franca Basquetebol.

Sua carreira começou na clinica francan de basquetebol, passou por escolinhas da prefeitura até ser federado aos 15 anos pelo Ravelli/Franca, em 99 foi convocado pra seleção brasileira pela primeira vez, ganhando o panamericano de Winnnipeg, continuou jogando em Franca até os 23 anos quando juntamente com a maior parte da equipe francana foi para o Vasco, onde ganhou dois campeonatos cariocas, Voltou para Franca com 26 anos e em seguida foi para o Uberlândia, mas nosso "pé de barro" mesmo tendo ganho dois mineiros não resistiu e voltou pra "terrinha" e há 5 anos está aqui. A melhor equipe pra jogar, sempre Franca! Aliás suas raízes se aprofundam cada vez mais na cidade tendo em vista que seu namoro/casamento com Cristiane que já tem 12 anos e duas lindas meninas que enchem de orgulho o pai e o avô babões! Família é a base pra vida toda.

Durante toda a carreira ganhou campeonatos importantes, por clubes foram: 3 Paulistas, 2 Cariocas, 2 Mineiros, 7 Brasileiros, 3 Copas Américas, 2 Liga Sulamericana, Vice Campeonato no Mundial de Clubes contra o San Antonio Spurs, pela seleção foram 10º e 8º no Mundial, Campeão Sulamericano, Campeão Panamericano, 3º nos Jogos da Amizade.

Helinho é o único atleta com seis campeonatos conquistados, sendo cinco consecutivos: três por Franca (1997, 1998 e 1999), dois pelo Vasco (2000 e 2001) e um com o Uberlândia (2004).

Mas não pense que porque ele é filho do grande técnico Helio Rubens, um dos seus ídolos, que a vida dele foi mais fácil, pelo contrário no começo o pai cobrava muito mais dele do que dos outros atletas, atualmente apesar melhora visível do filho, a cobrança continua e o pai o trata de forma profissional, mas não é estranho ouvir durante um treino o filho dizendo: "Pai, se fizermos assim e assim..." o que dá aquele ar de família pro time. Aliás a história da família Garcia se mistura com a história de várias outras famílias, não sei bem como é a divisão mas sei que nosso capitão é cumpadre de Demétrius e Bel e de Rogério e Leticia, tem uma troca de padrinhos ai... mas não é só com os antigos companheiros de juvenil que a amizade é mais estreita, sempre nosso gentleman está em casamentos e festas de aniversários, também quem manda ser tão educado com as pessoas??? Aliás essa simpatia costuma atrasar as chegadas e as saídas da família, no dia do nosso bate papo ele foi o último a sair de dentro do ginásio e levou quase 15 minutos pra chegar do portão de saída ao carro que estava há uns 20 metros. É muita atenção e gentileza numa pessoa só!!!

A base de tudo isso é a família, de tudo ele tenta tirar o máximo, das amizades, dos erros, dos acertos. Tem seus princípios e segue eles de forma incontestável. O que o faz ser ainda mais querido e mais atencioso com todos que se aproximam dele. Uma prova é ver a atenção que ele despende aos juvenis do Franca, no últino jogo lá estava ele aos berros incentivando a equipe e ajudando nos posicionamentos e "brigando" com a arbitragem, isso o aproxima cada vez mais do futuro do nosso basquete e mostra a generosidade do nosso "lord" em compartilhar toda a sabedoria adquirida com anos de experiência.

Se pudesse montar o time dos sonhos escalaria: Phill Jackson pra técnico, Deron Willians, Kobe Bryant, Michael Jordan (outro ídolo seu), Lebron James e Tin Duncan. Até eu queria um time desses! Masss pra mim falta um arzinho brasileiro... trocaria umas peças ai e abrasileirava o time... massss é a opinião do nosso capitão que conta hoje!!!

Após um bate papo discontraído, nosso Capitão deixou o seguinte recado para a torcida em geral:
"A torcida é o incentivo para o trabalho, é tentar vencer sempre melhorando cada vez mais! Continuem incentivando, sempre do nosso lado, porque tudo o que fazemos é para vocês. O que seria de Franca sem a Torcida???"

E assim ele fechou com chave de ouro o bate papo mais vergonhoso até agora dos três publicados! Apesar de falar pelos cotovelos fiquem azul de tanta vergonha de entrevistar esse tão nobre jogador que tão bem representa nosso time e a nossa cidade!!!

Parabéns Helinho!