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sábado, 31 de outubro de 2009

Garra e amor ao Franca!

Dando continuidade a nossa série especial de números e fatos sobre os jogadores do FBC, hoje estrelamos o ala Cauê.



Como Rogério, Cauê Verzola de Freitas, 21 anos, também não tem controle da sua pontuação, mas começou aos 11 anos na Clinica Francana de Basquetebol, passou pela ASPA e agora é atleta da equipe principal do Franca Basquete. Ele diz que não tem a melhor temporada da sua vida, em todas, ele dá o melhor pra se superar.

Apesar de ser jovem, o ala já tem 10 anos de estrada, e destes 4 anos na equipe adulta do Franca Basquete, aliás ele é um dos poucos remanescentes da primeira equipe montada desde o retorno do técnico Helio Rubens Garcia, junto com Helinho e Rogério.

A vida do nosso “entrevistado” está cheia de títulos e de belas histórias pra contar:
Categoria de Base
2000 – Pré Mini
Vice Campeão Reginal
Vice Campeão Interior
Vice Campeão Do Estado
2001 – Mini
Campeão Regional
Vice Do Interior
4 Do Estado
2002 – Mirim
Vice Interior
3 Estado
2004 – Infanto
Campeão Do Estado
2005 – Cadete
Campeão Do Estado
2006 – Juvenil
Vice Campeão Do Estado
Convocação para seleções paulista e brasileira
2007 – Juvenil
3 Lugar do Estado
4 Lugar do Mundo
Campeonato Mundial Sub 19
Melhor Jogador Categoria Juvenil
Adulto
Vice Campeão Brasileiro 2006/2007
Vice Campeão Sul-Americano 2006/2007
Campeão Paulista – 2006/2007 / 2007/2008
Campeão Copa Ouro e Supercopa – 2007/2008
Vice Campeão Paulista 2008/2009
7º lugar na NBB 2008/2009
Campeão com a seleção na Alemanha no Top Four Nation 2009
Convocado pro Universíade na Servia



Quando juvenil foi considerado o melhor jogador da categoria, aliás sua equipe como um todo era a grande esperança de títulos pra base francana, mas uma contusão de um pivô tirou a oportunidade de toda a equipe. Equipe esta que contava com Mineiro, Raphael, André Mamutinho, Bruno Garcia, Marcelo, Zezinho, Henrique, Ricardinho, Gutt e Cauê. Eles tinham ganhado todos os campeonatos que tinham disputados nas categorias anteriores eram a grande esperança de Franca pra voltar a ter um título no juvenil, mas no 2º jogo o pivô Andrezão do Paulistano caiu sobre o joelho de Mineiro, que ficou fora com uma contusão da outra partida, o André do lado francano deu o seu melhor, mas também não foi suficiente, mas nenhum deles ficou frustado com isso, TODOS continuam jogando, seja em times da A1 ou na A2, mas ainda buscam o sonho de serem grandes jogadores no adulto.

Cauê tem outras histórias extra quadra pra nos contar: uma delas é a que até hoje ele se sente membro da Organizada Torcida Dus Infernu, sentava junto e era presença garantida no ônibus da torcida, aliás ele era o único que tinha passagem reservada, pois no horário da venda das passagens ele sempre estava treinando e treinava muito. Em um ano ele treinava com o juvenil, depois com o adulto e no fim da noite ainda treinava cadete... a vida era dura, mas nos trouxe esse grande jogador. E hoje ele assumiu que quando está no banco e ouve a torcida cantando, canta junto e se arrepia todo, se emociona quando fala do orgulho de já ter sido parte da TDI. Comentou também que o armador Zezinho quando estava na equipe também o acompanhava nos cantos da torcida.
Atualmente a imprensa e uma ala da torcida francana tem cobrado muito dele, o que muita gente não sabe é que ele só está cumprindo a risca as orientações do chefe, apertar a marcação e roubar bolas. E ele vem tentando se aprimorar sempre, para isso sempre pede mais orientações a seus companheiros. “Não me preocupo muito com o que a imprensa tem falado. Também não fico correndo atrás pra saber, faço a minha parte da melhor forma possível” disse Cauê.
Para quem tem como ídolos Kobe Bryant e Rogério, a trilha que ele vem seguindo tem tudo para ser marcada por grandes feitos.
Considera como melhor técnico Hélio Rubens Garcia, atual técnico dele no Franca, apesar de agradecer muito a tudo que aprendeu com seus técnicos anteriores Niltinho, Jamil e Paulão, mas mesmo sabendo que se o eleito fosse outro eu não publicaria, ele elegeu o técnico Hélio Rubens.
O melhor time é e sempre será Franca Basquete e se tiver que ir embora vai sentir o coração batendo forte quando jogar contra Franca, mas fará a sua parte na nova equipe.
Os alicerces da sua vida são Deus, a família e namorada Vanessa.
Apesar de jogar com a camisa 4, jogou por 4 anos com a nº8 nas categorias de base. Perguntado se é alguma superstição, ele afirmou que não liga muito pra isso, joga com qualquer uma sem problemas. Quando perguntado se a mudança na temporada passada foi pra “desocupar” a camiseta pra outro jogador: “Não foi nada demais, foi uma questão pessoal, não estava a fim de ser o 4, então peguei a 8”, comentou o ala. Questão pessoal essa que não foi revelada.
Quando perguntado sobre a torcida, Cauê foi categórico: “sinto uma emoção enorme quando entro em quadra e vejo a torcida aplaudindo, por respeito a eles dou o melhor de mim”.


Sinônimo de garra e paixão pelo Clube esse “menino-homem” é um dos grandes destaques da equipe, assume o jogo, bate pra dentro e que apesar de ser bastante cobrado pelas pessoas fora de quadra, ele é o que mais se cobrará em um erro. Por isso ficam aqui nossos mais caloroso votos de eterna força e luta pra esse rapaz, que a sua estrela brilhe cada dia mais e o meu voto particular de que cada jogo que passe, com vitória ou derrota, que ele continue me enchendo de orgulho, porque eu o vi crescer, acompanhei quase que toda a carreira dele e só posso desejar o melhor a ele.


4 comentários:

  1. Um guerreiro dentro das quadras, esse garoto que joga com tanta vontade a cada vez que pisa nelas. Muito boa sorte Cauê, que possa estar presente em muitas outras conquistas nossas.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Esse Rapaz tem raça correndo nas veias...

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  4. Arrasou no jogo de hoje!!!
    Tem tudo pra ser um brilhante jogador!! Ou melhor, já está sendo!

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